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TREM DO VUOLO Ferronorte entra na pauta do TCU


O pleno do Tribunal de Contas da União (TCU) deve votar, entre outubro e novembro, a antecipação da concessão da malha ferroviária paulista, que beneficiará Mato Grosso, já que a contrapartida da concessão é que a empresa faça o prolongamento da Ferrovia Vicente Vuolo (Ferronorte) de Rondonópolis a Sorriso (398 km da capital).

“Estivemos em Brasília na semana passada junto com o vice-presidente da FIEMT Edgar Borges e estamos muito próximos de termos o Pleno reunido para votação da antecipação da renovação do contrato da malha paulistana. É um projeto de fundamental importância para Mato Grosso e o país, de um modo geral. Se aprovado, de imediato o investimento será na casa de R$ 7 bilhões”, avalia o presidente do Fórum Pró- Ferrovia, Francisco Vuolo.

O processo que permite a renovação da concessão da malha paulistana para a empresa Rumo é o primeiro a ser debatido pelo órgão. O contrato com a Rumo vence em 2029, mas a empresa quer prorrogar a concessão por mais 30 anos, com o objetivo de fazer melhorias no trecho, que foi construído há mais de 150 anos.

“O processo já passou por todas as etapas, tem o crivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que regula. São 40 mil folhas com projetos executivos apensados ou estudos. Não é uma decisão a ser tomada em um processo simples, por isso o TCU está tomando precaução para levá-lo ao Pleno”, explica Vuolo.

As melhorias no trecho paulista preveem o aumento da sua capacidade de carga para o limite 75 milhões de toneladas ao ano. Hoje o segmento está limitado a 30 milhões de toneladas ao ano. A prorrogação da concessão por mais 30 anos dará mais segurança jurídica para que a empresa faça investimentos a longo prazo.

O tempo entre debates e ajustes no projeto para a prorrogação da concessão da malha paulista para a Rumo já soma mais de dois anos. A expectativa é que o pleno do TCU aprove a prorrogação da concessão para a Rumo até o final de novembro deste ano.

Encerrado esse processo, a empresa inicia os debates concretos para a expansão da Ferronorte em Mato Grosso. Estudos preliminares já comprovaram a viabilidade e necessidade da construção dos trilhos. O prolongamento deverá passar por Cuiabá para chegar até Sorriso.

“Tendo o investimento da malha paulistana, a Rumo virá para Mato Grosso dar início às discussões concretas para a extensão. A expectativa é que aconteça nesse semestre ainda. Já temos um traçado e não tem impacto em áreas indígenas ou ambientais”, reforça Francisco Vuolo, presidente do Fórum Pró-Ferrovia.

Conforme estudo da empresa Rumo, Cuiabá tem uma demanda de carga reprimida de 20 milhões de toneladas por ano, principalmente de produtos industrializados e com origem em São Paulo. Já no caminho de volta (Cuiabá-São Paulo), a ferrovia levaria cargas frigoríficas, madeira, algodão, milho, dentre outros produtos.


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