Deputados querem nome de Vuolo na ferrovia Rondonópolis-Cuiabá-Lucas e Olacyr nos terminais
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso deve encerrar na sessão desta quarta-feira a polêmica quanto ao nome da ferrovia estadual, de Rondonópolis a Lucas do Rio Verde. A ferrovia, no ramal até Rondonópolis (ligação com São Paulo), leva o nome de Vicente Emílio Vuolo, ex-senador mato-grossense, falecido em 2001 e deputados defendem que na ‘extensão’ até Cuiabá e Lucas deve ser mantido de Vuolo. Em 1998, por meio de projeto de lei de autoria do então deputado estadual Wilson Santos, a Ferrovia em Mato Grosso teve o nome do Ex-Senador Vuolo sancionado pelo Governador Dante de Oliveira.
O deputado Wilson Santos (PSDB) defende manter o nome de Vuolo. “Trata-se do legado e uma realidade concreta de quem sonhou, lutou e dedicou sua vida para ver Mato Grosso interligado pela ferrovia e a produção sendo escoada em vagões, com rapidez e segurança; em virtude de sua dedicação à causa da ferrovia, recebeu diversas homenagens, entre elas a medalha de Mérito Ferroviário, concedida pela Rede Ferroviária Nacional, e o título de senador honorário do Oeste Paulista, da Associação dos Municípios do Oeste Paulista”, declarou.
Mas ele reconhece o empenho de Olacyr de Moraes também pela implantação da ferrovia – razão que motivou o governo do Estado a fazer memória ao empresário.
O presidente da Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte da Assembleia, deputado Valmir Moretto (Republicanos), relator do projeto de lei, apresentou substitutivo mantendo a denominação da ferrovia estadual em homenagem ao senador Vicente Vuolo e colocar o nome de Olacyr de Moraes nos terminais de cargas que serão construídos em Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.
O substitutivo foi aprovado na comissão em reunião realizada esta tarde e a matéria segue para votação em plenário, em regime de urgência, quando a discussão deve ser definitivamente encerrada.
A empresa que venceu a chamada pública para construir a ferrovia de Rondonópolis a Cuiabá, cerca de 730 km, investirá R$ 12 bilhões com previsão de concluir em 2028 a extensão até Lucas do Rio Verde para escoamento de milho, soja, algodão, carne e demais produtos.
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