Para ferrovia chegar em Sorriso-MT empresa terá que investir R$ 5 bilhões em melhorias na ferrovia j
O cenário em 2019 tende a ser positivo para o agronegócio. Estima-se que a safra de milho apresentará um crescimento de 18% no país, sendo 9% no estado do Mato Grosso. A Rumo, empresa que detém a concessão da ferrovia segue aumentando sua capacidade para atender à crescente demanda de escoamento de grãos pelos portos do país.
A empresa pretende quase duplicar a extensão da Malha Norte que, juntamente com a Malha Paulista, forma o corredor que liga Rondonópolis (MT) ao porto de Santos (SP), o principal na exportação do agronegócio brasileiro.
Para melhorar o transporte de grãos no estado, ao todo, são mais 700 quilômetros de rodovia que a Rumo pretende construir, neste novo traçado será interligado Rondonópolis à Sorriso.
O investimento para os trilhos chegarem em Sorriso é de cerca de R$ 4 bilhões, somente do trecho que liga Cuiabá até Sorriso. Porém antes disso a Rumo precisará fazer melhorias na ferrovia já existente em São Paulo, cujo valor fica em torno de R$ 5 bilhões, para que seja viável ampliar o volume de transporte de Mato Grosso até o porto de Santos (SP). Também recebe produtos de materiais para construção e produtos para abastecimento de atacados.
Os incrementos logísticos impactarão fortemente a economia da região, tanto por conta do escoamento de grãos de Sorriso como pelo aumento da circulação de cargas industriais e bens de consumo na capital mato-grossense.
“Chegar a Sorriso permitirá escoar a produção agrícola do Meio-Norte, pois será melhor atendida pela ferrovia. No caminho, os trilhos alcançarão também a região de Cuiabá, que constitui o maior centro consumidor e industrial do Estado”. disse o diretor regulatório institucional da Rumo, Guilherme Penin, explicando a importância dessa extensão da Malha Norte.
Em Rondonópolis o terminal opera com 11 moegas, que possibilitam descarregar mais de 80 caminhões por hora, possui um armazém com capacidade estática de 45 mil toneladas e duas linhas ferroviárias com cinco tulhas, permitindo carregar 40 vagões por hora. Em média, sete composições com 80 vagões de grãos são carregadas todos os dias.